Corrente pela vida
O
apeuense deve julgar a destruição do rio Apeú um descaso, pelo significado ambiental,
histórico e cultural que ele implica para a vila Apeú, e na “rica e grandiosa”
história da estrada de ferro Belém-Bragança.
Este,
também muito presente, nos curiosos contos e lendas que recheiam a cultura da
pacata vila do Apeú que o circunda, com suas já não tão belas correntezas que
antes maravilhavam os olhos de quem o via, hoje ele ainda resiste, frágil e com
seu volume de água reduzido pelo fato de o desmatamento e a grande quantidade
de lixo que é jogado em seu leito, muitas vezes pela própria população, está
causando erosões em muitos pontos de seu curso fazendo sua aparência em certas
épocas do ano, ficar, mas parecido com o canal que se tornou o igarapé castanhal.
Perdendo
a cada ano sua beleza, esta caindo no esquecimento da população e das
autoridades que dizem se orgulhar da bonita e pacata vila em que residem.
Erosão
essa, que já esta atingindo e destruindo as nascentes, tanto do rio Apeú quanto
do igarapé capiranga, seu principal afluente e que é também rodeado em grande
parte do seu curso pela comunidade. Muitos passam, olham alguns ainda tem
‘coragem’ de tomar banho, mas será que ninguém esta vendo que a natureza, com
seus poucos pássaros, peixes, animais e suas míseras árvores que ainda resistem
esta sofrendo, e PEDINDO AJUDA?
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